sexta-feira, 2 de agosto de 2013

De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa

Antes de mais nada, ainda que esteja a escrever no escuro, sem saber se há alguém aí, gostaria de fazer a breve observação sobre o tema do novo...  
Hoje, me peguei escrevendo algo que, pela segunda vez, tive vontade de dizer ao mundo ( isto é, anunciar aqui! ) e, coincidentemente, é sobre o que me fez criar o blog, inspiração causada pela patologia mais conhecida do mundo todo: a paixonite aguda..
Esse item quase sobre-humano (sim, super-heróis quando nos apaixonamos - somos tudo ou, rapidamente, nada) contorna os problemas com a criatividade, e faz com que sintamos necessidade de profanar as palavras contra e para o mundo. 
Droga! 
Ela é "a"... e é "as"... e é sempre uma!
Sinta-se à vontade para experimentar uma sensação nova, a cada vez que os hormônios, como a dopamina, feniletilamina e ocitocina, interagem. São sempre eles, embora, sempre de modos diferentes - contudo, há quem possa dizer que, quando acabam, são todos os amores iguais (uma briga a menos aqui, algumas flores a mais ali...).
Mas, enfim, deixemos para os nada românticos biólogos e químicos essas reações quase matemáticas dos sentimentos...
O que se quer aqui, verdade seja dita, é voar ou pelo menos rir da tentativa de vôo...

Sentir ou não sentir? Eis a questão...

Meu triste fim, é um novo começo...
Simplesmente há aquele momento em que se perde de vista o "como", e vira só o que "quero" e "quero pra já!"
A imagem ronda o cérebro alucinadamente...quebra novamente todos os objetivos que se tinha...
E então torna-nos deus outra vez. Nem mais um, nem um. És tu que importas, tu carregas todo o sentimento do mundo (como diria um carinha aí, o tal Drummond).. Tocas o infinito e tudo te parece totalmente diferente daquela coisa cinza que enxergavas. "Como?" "Como eu existi até aqui?"
E todo o passado pode ir pro lixo, "eu sei quem sou agora", "sei o que quero", na verdade, quem...
E nada mais interessa..Um novo mundinho, são e salvo das maldades que não precisamos mais enxergar...Toda a vontade de transformar o mundo, transmuta-se em descobrir o outro, torná-lo seu... (um objetivo mais viável talvez, por alguns instantes pelo menos)...
E tudo é novo, de novo...e tudo podes, porque agora a perfeição existe!
E, às vezes, por mais que ousemos utilizar a mesma trilha sonora :(porque no fim, ela se repete mesmo), o que se sente aparece-nos totalmente inominável e indescritível..
E a gente sorri, aproveita esses minutos, dias e, com alguma sorte, meses, de divinização de si mesmo e, por parasitismo no objeto que nos causou tais variações, do outro.


No entanto, um fim, morre-se de novo..."alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho"...A culminação ocorreu. Só há dor e um pouco de acidez depois. Se o embalo florido do romantismo existiu, cheio de projeções...agora já não importa, não sou mais deusa...


quarta-feira, 6 de junho de 2012

....

"E depois, a luz se apagou
E eu não queria te magoar
Sem você é tudo tão ruim...."

Mas e se eu te desse um mix de músicas de amor que me fazem pensar em você
E se você, de repente, visse isso aqui?
E se você descobrir que é comigo que querias estar agora?
E se você se pegar pensando em mim, em cada coisa que você olhar?
E se eu não mais negar o que eu ainda sinto?

Eu queria, mesmo, de verdade, aliás, eu QUERO, seguir como você conseguiu!
Eu quero olhar para as pessoas que depositam alguma fé em mim, pensar nelas, querê-las mais!
Eu quero não morrer um pouquinho
Não quero mais perder os meus sentidos. Meu sentido

Mas e se, se você falasse comigo? Me perguntasse como eu estou indo?
Acho que voltaria pro início....
Pro início das confusões..se é que eu saí...
Mas se você me perguntasse, acho que eu cogitaria, por um segundo, talvez, te dizer a simples verdade.
Enquanto isso, só peço que você pense em mim, ao menos alguma vez durante o seu dia. Nem que seja olhando pra ela....

terça-feira, 22 de maio de 2012

E sem saber pra onde ir, sigo

"Esqueceu de tanta coisa que um dia me  falou,
Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
Eu acho que você já nem se lembra mais".




Como andam as coisas por aí?
Aqui? Hmmm...Será que vai chover?
Absurdos tem acontecido comigo, a bem da verdade...
Esses dias, eu estava olhando lá dentro de uma morada, quando percebi algo de estranho.
Fui ao fundo, mas não conseguia ver nada.
Nada aparecia, apenas tudo confuso. Números de um lado, canções de outro, fotos esparramadas, algumas até cortadas, nada "muito" anormal, mas estava estranho!!!
Então, num ato imperdoável de memória, dei-me conta do que estranhava.
Era absolutamente a sua falta que ali estava!


Depois dessa solução, fui sugada pra fora de mim. Essa rude morada, então, não podia suportar o sentimento que essa falta me causava e me lembrava.


Porém, nada adiantaria, adiante, veria...




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Apresentação

"Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
conto por contar e deixo em algum canto"


Como estás? Deste lado aqui as coisas vão indo.
Imagino que você deve estar bem...
Sabe, estive pensando em nós (pra variar, sempre pensei muito nisso) e cheguei a uma conclusão: Eu não te amo mais.
Sim, é isso mesmo. Aliás, nunca te amei.
Fiquei recordando, cada ternura minha, a ti dedicada, cada canção declarada.
Cada gesto, cada história em quadrinhos desenhada, versos, cartões, comidas saturadas.
Cada riso, cada lágrima, cada saudade, cada memória assombrada. Nada disso aconteceu, nem era eu...
Era só um ego, carente, dolorido, clamando. Aliás, é tudo imaginação.
A bem da verdade, só estou escrevendo porque senti uma necessidade aterrorizante de te informar sobre a minha conclusão.
Afinal, eu sinto que te enganei. Não que isso te magoe, óbvio que não, mas meu egoísmo e minha culpa, me fizeram te informar disto.
Paciência.
Desculpe a sinceridade da minha imortal vontade de te esquecer.